Relíquias...


Relíquias dos meus pensamentos,
momentos que se foram, marcas que não saem mais;
Quadros que moldam minha história,
memórias que me fazem chorar.

Um menino na beira da estrada
passam carros, e a morte não vem,
um estranho me dá mais um dia de vida,
mas é só isso, ninguém se importa, nem perguntam o meu nome...

Ninguém se importa, ninguém se importa,
onde estão os que deveriam me amar?

Ninguém se importa, ninguém se importa...
Qual a razão de sonhar?

É tão fácil falar,

mais fácil ainda ouvir
Se é relíquia amar ao meu irmão
Pra ser museu é só sentir...

4 comentários:

Daniel Bastos 12 de novembro de 2010 às 11:24  

Conheço essa realidade, tive muitas experiências com essas pessoas. Quando estiva na cracolândia em SP, conversei com meninos de 9 a 12 anos nessa situação. Eles ainda queriam brincar, um de 12 anos, usuário de crack, foi na Igreja porque tinha pipoca no culto infantil. Ele tava com vergonha, mas foi e comeu a pipoca, depois disse q ia la fora fumar (crack) pois nao tava aguentando...
As pessoas de rua precisam ser amadas.
QUEM TERA COMPAIXÃO?
“Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.” (1 João 3.18.)
Devemos aprender com Jesus a AMAR e SERVIR!

Raphael r. Gasparino 19 de novembro de 2010 às 04:45  

Tudo se iniciou quando estava em casa em uma tarde de sabado, onde liguei para um colega meu o chamando dar uma volta em Vitória.Pegamos ônibus e paramos no shopping Vitória, quando entramos, o sol ainda estava naquela tarde. e neste local me alimentei, ria das coisas mais bobas porque era um momento de alegria e a hora se passou. Quando saímos do shopping o sol nao estava mais lá fora, a lua ja havia tomado seu lugar. E tinha que atravessar a rua para chega até o ponto de ônibus,onde os carros passam acima da velocidade, e neste momento vi uma criança perto da pista pedindo dinheiro, fui até ela, e disse para sair dali por que era muito perigoso. a criança olhou para mim e falou "só quero um dinheiro pra eu comer" na quele momento as horas que se passaram rápido no shopping foram eternidade ali fora... vi aquela criança a beira da morte, se arriscando porque de umas moedas. dei uns trocados à criança e fui para o ponto de ônibus em silêncio. No momento que entrei no ônibus e sentei na cadeira e pensei "hoje eu alimentei essa criança e amanha quem alimentará ela???

agora deixa Gigante Cantar rsrsrs
abraço.

Gustavo C Martins 19 de novembro de 2010 às 04:59  

Tá ai o fato que gerou o texto... vlw Rafa....

Elza Claudiano 20 de novembro de 2010 às 12:19  

Lindo passar para o papel um instante e eternizá-lo...É daí que nasce a necessidade do IDE urgente!
bjussss

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