Poesia Cavalga desejo de amar...


Poesia Cavalga desejo de amar...

Poesia calada no celeiro da alma
Cavalga nos campos da imaginação
Sem sela, sem cela, sem selar,

Cavalga no oceano vermelho onde corre vida
Faz caminho de saudade
Pula as cercas da felicidade,
Cavalga por campos livres
Sem sela, sem cela, sem selar,

Descansa sem medo sob a sombra da luz
Assombra domadores de sonhos,
Cavalga tranqüila seguindo curso de rio
Deságua na alma
Mata fome, sede, frio,

Poesia calada no celeiro da alma
Encontra em palavras poder de libertar
Cavalga nas letras pedaço de amar..



Gustavo Claudiano Martins

Eu?!?



Eu?!?


Sou esse emaranhado embrulhado revolto mar,
Envolto em desejos de amar;
Sou o vento suave da santidade,
o rebelde pai da tempestade;
Sou tudo isso e nada posso ser,
Sou na verdade vontade de querer;
Inútil, fútil desejo de viver,
Existo, insisto, me abrigo por que?
Sou mastro, sou traço, espaço finito,
a síntese, antítese, permanente conflito;
Protesto calado, cheiro de molhado,
o certo e errado, profeta acanhado;
Sou vida vivida que continua esquecendo de viver,
Criança perdida com medo de crescer;
Sou teólogo? Engenheiro? Sou na verdade o que?
Sou um pouco de Cristo, um pouco de você.



Gustavo C. Martins

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Um eterno estudante, eterno amante, do nada e de tudo, por todos e ninguém, sou você com outra roupagem, ou o oposto da sua identidade. @MartinsGust (Twitter)