Amar sem A
Dias desses percebeu o poeta que o mar era amar sem a.
São borboletas destas que nascem no estomago e desaprendem a voar.
De vez em quando se ajuntam e por impulso se empurram formando ondas que beijam a praia.
Enquanto isso cantam melodias que nos fazem sonhar.
Ah sim, quando as ondas se dobram as borboletas relembram a ferocidade do amor que explode e leva a suas anteninhas.
Que voam, voam longe, tocam o rosto do poeta, maresia.
O poeta recebe um beijo da sua amada, abre os olhos e descobre que o mar é só mar, mas o amor faz poesia em nossos olhos...
Gustavo Martins
1 comentários:
Muito lindo!! Intertexto com uma frase que vi outro dia no face. =)
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