Amar sem A


Amar sem A


Dias desses percebeu o poeta que o mar era amar sem a.

São borboletas destas que nascem no estomago e desaprendem a voar.


De vez em quando se ajuntam e por impulso se empurram formando ondas que beijam a praia.


Enquanto isso cantam melodias que nos fazem sonhar.


Ah sim, quando as ondas se dobram as borboletas relembram a ferocidade do amor que explode e leva a suas anteninhas.


Que voam, voam longe, tocam o rosto do poeta, maresia.

O poeta recebe um beijo da sua amada, abre os olhos e descobre que o mar é só mar, mas o amor faz poesia em nossos olhos...





Gustavo Martins

1 comentários:

Poliana C. Calazans 1 de dezembro de 2012 às 07:04  

Muito lindo!! Intertexto com uma frase que vi outro dia no face. =)

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Um eterno estudante, eterno amante, do nada e de tudo, por todos e ninguém, sou você com outra roupagem, ou o oposto da sua identidade. @MartinsGust (Twitter)