São lágrimas desiguais, dessas que dão nó, lágrimas de chuva que caem e provocam enchente de dor. Enquanto o povo sofre solitário, os poucos solidários estão desprovidos daquilo que o rio levou. Há no fim do Rio noticias de um povo que celebra feliz, sob um teto guardado, e um assento sagrado sem lágrimas de amor...
São lágrimas desiguais, só caem no começo do rio e não escorrem pelos olhos do Rio que dorme em paz. Lágrimas repetidas por tantas vezes que já nem comovem mais. Lágrimas esquecidas, não ouvidas porque doem demais...
Gustavo C. Martins
obs.: Sobre as enchentes na Região Serrana
1 comentários:
A realidade não é poética, mas o texto confere beleza q só se vê pelos olhos de alguém q não é tão cruel quanto a câmera.
Deus, aquele q instituiu a humanidade, sempre a ponha em seu dia a dia!
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