Risos (Por Poliana Claudiano Calazans)



Risos

Amanhece lá fora
Nas alturas o azul intenso e celestial
Salpicado de nuvens brancas de algodão
São um convite às asas da imaginação

Na terra, orvalhada e iluminadamente boa
O verde brilhante e o desabrochar
De pequeninos botões
Contam segredos de renovação

Pelas frestas da janela
Raios sorridentes de um Sol preguiçoso
Acalentam um coração ainda enregelado
Fazendo-o meio sem querer
Despir-se mansamente das suas muralhas antigas

Gota a gota abrem-se as janelas
Para que entre em todo seu esplendor
O nascente Sol do dia
E com ele as imensidões celestes
A inspiração, a música e a poesia

Entoado num início de risada tímida, mas incontida
O Alvorecer majestosamente se explode
Em magníficas gargalhadas
Gerundianamente rejuvenescendo
Caprichosamente criando
Espetacularmente vivendo!

Findou-se o inverno e com ele passou
Da lembrança o lamentar
Da chuva e sua sempiterna melancolia
É dia! É dia! É dia!
Cantam todos pueris
E vão-se portas e janelas
Vão-se as paredes
E tudo gira em ciranda colorida
Brincadeira de roda
De criança alegre e destemida
É dia! É dia! É dia!
Valsando e bailando sobre pés alados
Transbordantes de cristalinos
Sentimentos primaveris
Porque não há dentro ou fora
É dia perfeito agora!



Poliana Claudiano Calazans

3 comentários:

Poliana 8 de fevereiro de 2011 às 16:27  

Que honra!!! Valeu!! rs

Gustavo C Martins 9 de fevereiro de 2011 às 13:14  

Pois é, agora vou ter que me esforçar, para tentar escrever a altura.... apesar de já saber ser impossivel...rs

Poliana 27 de março de 2011 às 05:41  

Fala sério, você já está escrevendo muito melhor que isso!! rs

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Um eterno estudante, eterno amante, do nada e de tudo, por todos e ninguém, sou você com outra roupagem, ou o oposto da sua identidade. @MartinsGust (Twitter)